Aconteceu na manhã de hoje, 23, na Secretaria Municipal de Educação – SEMED uma reunião entre a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cocal-PI – SINDSERM-COCAL e Secretária de Educação, professora Raimundinha. Na ocasião foram tratados de muitos assuntos de interesse da categoria como: Calendário Escolar 2019, Carga Horária, Férias e principalmente sobre o Reajuste da Tabela Anual dos salários base da categoria.
Segundo a secretária, às aulas, provavelmente, iniciarão dia 11 de fevereiro e que semana que vem se reunirá com os diretores para analisarem a possibilidade de se evitar os sábados letivos, tendo em vista, que a princípio havia uma previsão do começo do ano letivo ser dia 05 de fevereiro, sem sábados letivos, mas provavelmente será adiado para o próximo dia 11 e desta forma será preciso atualizar o calendário 2019.
SOBRE O REAJUSTE
Desde 2017, quando o novo Plano de Carreira do Magistério entrou em vigor, professores vêm sofrendo com algumas das mudanças, principalmente referente ao reajuste anual do salário base da categoria. Se em 2019 o reajuste também não for dado as percas salariais chegarão aos percentuais de 10,98%, considerando os reajustes de 2019 (4,17%) e 2018 (6,81%) dado pelo MEC.
TABELA DO PCCR 2017 A 2019 COM OS PERCENTUAIS A SEREM OBEDECIDOS.
A secretária municipal de educação não confirmou e nem descartou a possibilidade do reajuste, mas destacou que caso o reajuste seja dado em outro mês, tendo em vista que já estamos no final de janeiro, o mesmo será dado retroativamente ao mês de janeiro.
O sindicato teme que o reajuste não seja dado a todos os professores e caso seja dado, será somente aos da Classe A, Nível I, critério seguido em 2018, desta forma os professores das outras classes e níveis terão mais uma vez seus salários bases congelados e que já é de praxe o atual gestor não obedecer os planos de carreiras já existentes.
O presidente do SINDSERM-COCAL, Paulo Magalhães, destacou que caso o reajuste não seja dado de acordo o novo PCCR do magistério, não ver outra saída a não ser procurar as vias judiciais para tentar resolver este impasse, haja vista que Leis Federais e Municipais não estão sendo respeitadas.
A Câmara Municipal aprovou arbitrariamente um novo Plano de Carreira a mando do atual gestor, diminuído e excluindo vários direitos já adquiridos da categoria e mesmo assim não está sendo obedecido. Se não for para cumpri-lo, para que foi aprovado? Paulo Magalhães
Diretoria de Comunicação.